Daquelas coisas boas, que ficam em nós

Este domingo, ajudei a organizar um almoço para 130 mulheres. Mulheres da minha terra, quer dizer onde vivo. Pediram-me ajuda, pensamos, montámos a ideia, o plano em prática. Uma coisa com classe. Correu muito bem. Deu trabalho, mas foi muito giro e valeu a pena. Mas o que mais adorei, foi falar com as pessoas de oitenta, noventa anos e perceber que levam este evento a sério. Fazem questão de levar as filhas, as netas, as bisnetas. Ver gerações ali à minha frente, ouvir não sei quantas histórias, registar tudo isto em fotografias, receber abraços, ajudar a caminhar, acarinhar, dizer coisas boas de se ouvir, confortar, fazer sorrir. Tenho sempre em mim, a grande vontade de adpotar uma avó. Talvez porque nunca tenha conhecido uma minha, e a minha última adpotada a avó Ondina, já não se encontra entre nós, perco-me sempre um pouco em pensamentos, naquelas mãos enrugadas e cabelos brancos. Adoro histórias de gente simples, pura e de bom coração. Foi muito bom. Senti-me agradecida.


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