WALK ON THE LOVE SIDE

Quando escrevi aqui um texto sobre duas pessoas de quem gosto, algumas pessoas ficaram melindradas, do género e de mim não escreves. Já escrevi, só que a pessoa não leu, mas também não escrevo sobre todas. Aliás por norma não sou pessoa para mostrar, para espalhar a sete ventos o que por aqui vai. Só se for muito importante para mim, que a pessoa saiba. Mas isto é um blogue anónimo e prezo que assim continue. Escrevo aqui a maior parte das coisas que me acontecem. Tristezas, alegrias. Gostos, parvoíces. Estados de espirito. Sobre pessoas que gosto, que pessoas que menos gosto. Sobre pessoas que amo, pessoas que não amo. Sobre pessoas que me fazem imensa falta, pessoas que não me fazem falta nenhuma. Falo de dor, de medo. De espectativa. De desejos. De ilusões. Divago também. Muito. Mas se há coisas que faço, é quando sinto, a bom sentir, escrevo, para me acalmar. Isso é a mais pura da verdade. E se escrevo sobre aquela pessoa, aquela situação especifica, é porque de facto é ou foi importante para mim. Eu acho que as pessoas tem de passar na vida dos outros e fazer o seu melhor, dar o seu melhor. Deixar uma boa impressão/marca. Sermos o melhor para alguém, e não quer dizer que seja fazer o que a pessoa quer, é muito importante pelo menos para mim. Mas se as pessoas querem que eu escreva sobre elas, agradeço que me marquem, mas de forma positiva. Que sejam aquelas pessosa que eu gostaria de ser quando crescesse. Que sejam altruísta. Que façam o bem, porque querem e não porque parece bem. Que não sejam mal educados. Que não sejam frios, maus, vingativos. Temos a responsabilidade da imagem que passamos aos outros, do que damos de nós. Se queremos ser pessoas desagradáveis, não fazendo selecção a quem toca o presente amargo, isso é com a pessoa, é a sua escolha. Mas depois não se admire. Admira-me a mim, pessoas que não sabem estar, que não sabem conviver o tempo inteiro. Constantemente de mal com a vida. Que não sabem ser bem educados, que não sabem falar sem agredir. Talvez seja uma enorme chamada de atenção. Mas penso que esta não será a melhor forma. Acho que até é a pior. Desagradável. E nós somos o que damos ao outro. E vamos sempre receber o que damos. Por isso é que as coisas correm como correm. Não é? Já percebeste que a mudança deveria ser em ti enão estares constantemente a apontar o dedo a outros? Pois. Lamento. Mas acordar e ler uma resposta que não consigo sequer definir de tão agressiva que era, faz-me comichão. É desagradável. É de lamentar. E quem não sente, não é filho de boa gente. E pessoas que não sou boas de sentir, de ser, não são pessoas que me façam querer estar por perto. Uma pessoa vai engolindo, percebendo tudo e um par de botas, mas quando é só de um lado a fazer isso, é chato. E não há rabo (eu ia dizer cú, mas parecia mal)  que aguente.

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