Em vez da história da migalha do pão, foi açucar...vá em vez da floresta foi no pingo doce...mas não me perdi

Ando por norma sempre a correr, sempre com alguma coisa para fazer, sempre com algo em mente. Gosto, faz parte de mim. Por norma, o almoço, que devia ser para se almoçar, é para ir à compras para a casa, ao meu estimado pingo doce. Que gosto. Vou nas calmas, estaciono na garagem, passeio pelos corredores, comparo preços. Hoje como todos os dias, levava lista, que não vou para nova e gosto mais de prevenir que remediar. Embora traga sempre alguma coisa a mais. Uma pessoa olha para um peixinho e resiste? Para um detergente em promoção? Claro que não. Hoje fui de cesto, que hoje não era preciso carrinho. Lista de coisas para os miúdos terem para os pequenos almoços, podem ver aqui, e outras coisas para casa. Penso no que vou fazer, sopas, etc. Começo a pensar que hoje poderia ser um bom dia para fazer um bolinho, ponho um pacote de açúcar, frutas, legumes. E vou andando. Lembro-me do pão, manteiga, fiambre, queijo, volto atrás levo leite. E depois vou ver um gel de banho, rolos de papel. Enfim... Faço mais uns quantos corredores. Chego às caixas e caramba reparo que estão cheias, volto para trás e reparo num rasto branco de açúcar. Óh diabo, que é isto? Foi logo o que pensei. Olho para o cesto, pego no pacote de açúcar quase vazio. Levanto os olhos e começo a seguir o rasto, corredor após corredor....rasto de açúcar por todo o lado. Pisar açúcar, passar com os carros por cima do açúcar. Ouvir as pessoas dizer, que há açúcar por todo o lado. Pelos vistos não chegou, continuaram amargas, mas enfim. Chego à caixa, dou o pacote à senhora, peço desculpa, disse que não me tinha apercebido que estava roto, pedi para chamar alguém da limpeza. E oiço:
Chamamos o responsável da limpeza, à caixa, à parte da frente das caixas e aos corredores. 
Sol vermelha como um tomate. Paga, pede desculpa e sai.

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