Jogo dos países

Há quantos anos, é que eu não jogava ao jogo dos países. Confesso, eu sou o tipo de pessoa, que interage com pessoal de todas as idades, e não tenho problema algum em juntar-me com miúdos de 10, 12 anos para jogar um jogo. Adapta-se um pouco as regras, não há tempo limite, e ajuda-se a encontrar respostas. Sempre com a picardia do ganhar, mas consciente que a nossa idade, não tem nada haver com a deles. Mas bem ajustado, pode ser muito engraçado. Ontem não aceitaram colocar marcas?!?!? Como é possível, não haver marcas! Nem países?? Agora há o TPC... O T já não me lembro, será Terras? O P é de países e o C de concelhos. Sempre a inventar estes miúdos. Tenho a dizer, que foi renhido, tínhamos algumas respostas iguais, logo a pontuação era baixa. Mas o que eu achei mais engraçado, é que é uma excelente forma de conhecerem países... A brincar, os miúdos vão falando deles e trocamos ideias...gostei. Depois passamos para o peixinho. E aqui também mudou....eu sempre a apanhar bonés, com o K, o A...etc... Eles já não dizem, dama, rei, valete ou Às....dizem a letra que está na carta. No meu tempo...que bela frase...dizia jota...mas muito pouco. Agora é tudo pedido com letras. O que estes miúdos não percebem e aí temos vantagem, é que não há muita margem para batota... Facilmente se apanha. É só contar ou decorar cartas. E há uma coisa que eu não gosto e não suporto...é a batota...Não gosto. Percebi o que se tinha passado, perguntei pelas cartas....gaguejo... pedi imensa desculpa, mas jogar assim não. Jogar com batotice, não é jogar. É ser chico esperto. Era bom que os miúdos percebessem isso, percebessem o prazer de ganhar num jogo, por mérito e não batota. Por falar em ganhar por mérito....estão aí as minhas férias à porta e já os imagino a resmungar, como é que uma fedelha destas, chega lá e ganha à sueca. Vão ser tardes, boas, mas boas!

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