Onde está o vive e deixa viver?

Ando a dormir mal, de tanto pensar. E penso tanto, que às vezes até acho que é demais. E erro. Mas quanto mais tento perceber, menos percebo. Isto do amor, do estar apaixonado começa a ser complicado de perceber, como funciona, ou como deveria funcionar. Eu percebo que as pessoas se apaixonem, que até deixem de amar a outra pessoa. Nada dura para sempre, apesar de eu acreditar no contrário. Percebo perfeitamente que as pessoas por vezes se encontram em situações difíceis de gerir e aprendi que realmente só sabe quem está na situação, dentro dela. Os de fora, nunca vão saber, porque não sentem. Podem opinar, mas não sentem, não sabem. Só sabe quem o sente na pele. Até aqui tudo bem. O que me faz confusão e não percebo e não consigo aceitar, é as pessoas manterem a esperança viva na outra pessoa, quando de facto essa esperança não existe. É ter uma pessoa que se quer bem, à espera, a dar um tempo, como é moda...quando de facto a pessoa tem outra há 3 anos! Há três anos que tem uma pessoa, que por sua vez tem outra. Percebo que não seja fácil, terminar relações, por todas as razões inerentes. Mas três anos? Deixar o marido ir de férias, num suposto tempo, enquanto aproveita para viver com o outro?
E ver essa pessoa que se quer bem, em modo esperançosa, custa. Não falo em traições. Cada cabeça sua sentença. Mas dar esperança a alguém que não tem qualquer esperança, não só é triste, como é muito cruel. E sinto por ele.

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