Sol, a eterna apaixonada

Caramba, mas é assim que ele me vê?! Ui que não sei se é bom ou mau. Aqui cultiva-se o amor, é um facto. Aqui deseja-se viver apaixonado. Mas caramba...só e as parvoíces, e o o povo pá? Que é isto de "tudo tem um fim", que não me agrada nada. Que só me apetece pegar numa vassoura e correr todos à vassourada. Não gosto do tudo tem um fim. Não gosto. Dá-me um mau estar, apetece-me vomitar...apetece-me chorar. Ainda ontem me vieram com essa conversa, do "é bom, mas vai acabar". Caraças que se viva a bom viver, esqueçam o sofrer por antecipação. Mas isso já são outros quinhentos. Aqui é um desaparecer que me entristece. É o estranhar e depois entranhar. É o gostar de pessoas que não se conhecem. Pessoas que não apertámos a mão, pessoas que não olhámos no olho, que não sentimos o seu cheiro. Gosta-se. Gosta-se de como um amigo. Um amigo que nasce destas lides no mundo dos blogues. E criamos um carinho. Criamos uma rotina diária, um hábituo, um costume. Está sempre ou quase sempre presente no dia à dia. E agora que se vai, deixa um gosto amargo na boca. Uma saudade de quem não se conhece o cheiro, mas se conhece a escrita, a essência. Uma pessoa que é querida, e pensando ele que será esquecido, acho que se engana, esquecido não será. Um beijinho grande meu Dear Zé. Que não me esqueço de ti, sempre que ouvir os Muse. Sou boa de memória...ainda sou nova, não prometo nada daqui a uns anos. E os outros que saudades também deixaram. A nAn, O Leão e a Vicio. Caramba...sinto-me abandonada. 

Sejam felizes. E desejo a todos o mesmo, que voltem um dia. Um dia.