Uma, das poucas coisas boas, que eu tenho
Nunca deixo de ouvir alguém, mesmo que não me identifique com a pessoa. Nunca deixo ninguém que precisa de desabafar, pendurado. Nunca pergunto se a pessoa está bem, por acaso. Fico sempre incomodada quando me dizem que não estão bem. Fico sempre incomodada quando o outro está triste. E por isso arranjo sempre tempo, sempre. E mesmo que achemos que não nos identificamos com pessoa A, descobrimos que isso não é mau, não é impeditivo de nada. O ouvir alguém, é também conhecer melhor aquela pessoa que julgávamos conhecer. E que afinal não conhecemos assim tão bem. Eu sou a prova, provada, de que não estando no nosso melhor, podemos contribuir para o melhor de alguém. Sou a prova, provada, que isso também nos faz bem, também nos ajuda. Chega de umbiguistas. Dou, dei e sempre darei o meu ombro amigo, o meu tempo, o meu conselho seja ele bom ou mau, mas estarei sempre de braços abertos e disponível para ouvir. Porque acredito mesmo, que isso faz a diferença para quem desabafa, como em nós, que ouvimos. No final, acabamos todos por ganhar algo de bom.
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