Gosto de "whatsappar" contigo. Não há ninguém que me faça rir como tu. Ou gargalhar. É uma realidade. Gosto do que me dizes, do que não dizes. Gosto de todas as fotografias que me mandas. Adoro vacas. Os animais. Das nossas partilhas. Gosto das nossas fotografias das férias. Vejo-as sem conta. Para cortar as saudades a meio. Metade dos nossos whatsapps são aos corações, aos beijos, aos abraços ou as duas bonecas a dançar. Como duas malucas alucinadas. Malucas, mas alegres e felizes. Fazes-me imensa falta. E amo-te para lá de te amar. Ás vezes só "whatsappar" não me chega. Falar contigo, também não me chega. Porque sinto falta do calor. Gosto de abraços. Preciso de contacto. Sentir o cheiro. De tocar na pele. De dar a mão. De afagar a cara. De fazer o cafuné. E tu, que és uma versão de mim, que me compreende como ninguém, fazes-me falta. Queria muito abraçar-te. Estar como estivemos há uns meses, passar noites em claro a falar, enroladas em mantas quentes. Que muitas vezes nem é preciso falar. Fazes-me falta. Muita. Não sou capaz de dizer-te, isto, para não te preocupar. Digo-te o normal, que tenho saudades. E tenho. Mas também te queria aqui. Agora. Já. Sei, que não lês isto. A bem da verdade, ninguém lê, nem eu. Mas fazes-me falta. E hoje, mas só hoje, precisava mesmo de me rir contigo. Precisava de ouvir-te dizer, esta gaja é mesmo maluca. Ouvir uma daquelas frases só tuas e rir-me genuinamente, com vontade de rir, de gargalhar. Ou só de ouvir-te é como chegar a casa.
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