Tento não me lembrar

de que são 10.30, do que me apetece almoçar, do Jaguar, do arroz de feijão, do Kandinsky, do cozido, do arroz de cabidela, do moinho, do riso, do sol, do baby steps?, do mail, do bom, de bananas, do dia, de três horas de almoço, de ciumes, de tremer, do rock, do regiões, da discoteca com leões à porta, do whatsapp, do coelho maléfico, da rola, dos 4 filhos, o pai, da biblioteca ornamentada madeira de dourado velho, do jardim com pavões, os sorrisos, do walking dead, dos morangos e melancias, da imagem que me assustou do boneco com a arma apontada a cabeça, a vista do guincho, da mãe e perda, do obrigado, do jardim de santa clara, da Cela, das saudades de andar de baloiço, do Gin, das boas noites, da carta para o pai, do vinho de pacote, de que são 16.30, do bolo de chocolate, de caracóis de enrolar com o dedo, de pentear com amor, de limonada, de princesas, dos abraços, da página dos Humans of New York que vejo todos os dias, do Pedro e o Lobo, do nome Maria, do filme the Man with a harmonica, do tarado, do It's Always Sunny in Philadelphia, dos abraços, da sopa,  do Cucu, do comer tudo com tudo sem sentido que faça sentido, do melão com pimenta, do Gumball, do milhões, do jazz, do dia 15, da feira da ladra, do apoio, da conversa, do totó, do vinho monte dos amigos, do pombo, e de mais muito mais.

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