Falo
contigo sem me dar conta. Penso sempre em guardar coisas para te contar. Evito
sempre ler a palavra Mãe. Não são poucas as vezes que fecho os olhos, sinto um
arrepio, penso em ti e digo-te sempre que tenho muitas saudades. Tenho umas
saudades que parece que nunca vão terminar. Parece que passo os dias à espera
que o dia acabe, para chegar a ti. Mas sei que não chego. É como esperar para
dar em nada. Um caminho sem fim à vista. Ou então pensar, é já ali ao virar da
esquina, e quando viramos, a estrada contínua. O virar da esquina, é só mesmo
isso. Virar a esquina. Sinto saudades. Penso sempre que estás comigo, quero
muito acreditar. Talvez porque isso me facilite imenso a grande saudade que tenho de ti. São muitas as saudades. De dar a mão. De dar beijos. De dar abraços apertados. Tenho saudades
do teu riso. Tenho saudades de tudo em ti. De ti. E inconscientemente falo contigo. Choro, porque
fico frustrada. Choro porque me falta o contacto. Porque me falta o colo.
Porque me faltas tu. Que devias ficar comigo para sempre. Porque só no coração, não
me chega.
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