Tema de conversa à terça! Se fosse contigo!

Hoje não trouxe a lição estudada! Esqueci-me :-)

Boss: Então viste ontem o programa?
Eu: É pah nem me lembrei. Foi em relação ao que?
Boss: Sobre a violência do namoro.
Eu: Tu viste os programas todos, certo?
Boss: Sim
Eu: Achas que é tudo produzido? Que existe já um esquema montado, para encaminhar a conversa para determinado sentido? Que as opiniões são fabricadas?
Boss: Não acho. Não acho mesmo. Acho que há opiniões que não seguem para a frente, não as vemos, porque as pessoas tem de autorizar. Mas tirando os actores, acho que a opinião das pessoas é verdadeira.
Eu: Eu acho que até poderá haver, algum cuidado em dar importância aquilo que se quer. Depois há o editar. Nós vemos o que eles querem. Mas não será  mais importante falar das coisas? Só o facto de termos esta conversa, está a fazer-nos pensar, não só na nossa opinião, como na opinião dos outros.
Boss: Eu acho que a mensagem está lá. O preconceito, e definição do que é e o que faz na sociedade. Neste até apareceu a Catarina Martins.
Eu: (Torci o nariz)
Boss: Sério. Não era feito. Aliás, ela ficou tão indignada que ligou para a policia.

Realmente, fui ver este episódio. E ela está genuinamente preocupada. Não me parece guião. E continuo a dizer, que as questões estão a ser levantadas, estão a ser faladas e isso é bom. Uma vez, contaram-me sobre muitas palavras feias que se usam no racismo e eu não acreditei nessa pessoa. Não quis acreditar. A pessoa ainda me disse, que muitos pensam, mas não dizem. Nestes programas, através de atores, essas coisas saem, porque as pessoas não tem coragem de falar alarvidades sozinhas....depois tudo se revela.

Eu acho sinceramente, que falar sobre preconceito, é bom. É bom que as pessoas oiçam e se questionem. Como eu costumo dizer, vê e tira as tuas próprias ilações. Cada um tem a sua ideia, uns gostam e outros não. Mas se por este tipo de programa, que não pretende mudar o mundo,  mudar uma mentalidade, não é mau. Melhor ainda, quem diz alarvidades, se ouvir o outro dizer e por isso se questionar.....já vale a pena.  Não vale a pena, é fingir que não existe. Existem muitos caminhos para o fim de qualquer tipo de preconceito, que este seja mais um. Grão a grão...vamos lá.