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"Se for amor, amém. Se for tesão, também."
"Beijo na mão, tapa na cara, andar de mãos dadas, puxão de cabelo, beijo na testa, palavrão, apelido carinhoso,
mordida na boca, na língua, no ombro… Assim poderíamos resumir toda boa
relação. Não, esse não é o momento de confundir tesão com sexismo e me
acusar de ser um ogro e vir com todo aquele papo chato para o qual não
tenho a menor paciência. Ao invés disso, venha cá, pequeno gafanhoto, pega uma cerveja, puxa uma cadeira e vamos conversar.
Nada
mais idiota do que tentar polarizar a experiência afetiva. A gente
trepa, a gente faz amor, a gente transa, a gente come, a gente é comido e
só assim temos a possibilidade de sermos felizes pra caralho, nem que
seja por um momento ou dois. Não somos menos humanos por isso, nem somos melhores ou piores,
esse papinho de regrar o que se pode e o que não se pode fazer é coisa
de gente que não goza. Tudo o que se passa na cama depende de timing, de
desejo, de disposição, não de regras – e vejam só que irônico, o mesmo
vale para a relação amorosa fora dela.
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