Ás vezes bate a saudade

Estava aqui a tirar cópia do CC do miúdo. Fiz o cartão tinha ele dois aninhos e meio. Nem conseguia ficar sentado sozinho, tinha de ficar com a mão nas costas dele. Não são poucas as vezes, que revejo as fotografias dele de bebé, e que fecho os olhos e me recordo dele pequenino. Não é que agora seja um crescido e adulto. Mas já não me cabe no peito, deitado. Ainda se deita, mas já pesa. E sai por todo o lado. Está enorme e crescido. Todas as fases são boas, são muito bonitas, deliciosas, mas confesso, que a fase de bebé é deveras apaixonante, talvez porque o tenhamos ali, mesmo à mão de semear. Porque o cheiramos constantemente. Não sei. Tenho muitas saudades, tantas. Dou por mim, a querer aninhá-lo ao meu peito, quero que ele adormeça. Faço-lhe cafuné, e cheiro-o como minha cria que o é. Cheiro e recordo-me de tudo. É tão meu. É o ser mais precioso deste mundo, e é meu. E eu egoista, no meu maior estado de egoísmo possível, gostava que ele ficasse sempre pequenino, sempre pertinho de mim, para o proteger, para o beijar, para o cheirar. Mas ser mãe, amar, é mais do que isso. É deixar crescer, mesmo que nos custe. Sou tão mãe galinha, credo. Mas mesmo a custo, irei sempre dar-lhe espaço, sempre. E sempre irei tempo, para recordar os tempos e ver fotografias, até me cansar, que suspeito que será nunca. É um amar desmedido. Do bom.  


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