Um dia
Vou deitar-me debaixo da palmeira que fica em frente ao rio, em Belém.
Foi o que pensei, quando estava à espera do comboio, para regressar ao carro e depois a casa. Olhava para o rio, para a relva e para as palmeiras. Reparei num ou noutro corpo deitado e pensei. Eu era menina para trazer uma manta e um livro e deitar-me ali. Ou então só deitar-me e fechar os olhos. Não era, vou ser. Porque me parece delicioso.
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