Uma Miúda é o que eu sou!
A minha despedida correu bem! Ou seja a despedida que eu organizei para a minha amiga. Correu melhor ainda quando metade das pessoas não apareceram...foi muito giro. Mensagens a dizer, que afinal só iam ao jantar. Who cares! Não me preocupo com isso, quem não vai é quem perde. Só fiquei mais apreensiva pela noiva...á chato. Mas para fazer a festa só preciso de duas pessoas, a noiva e eu! Nisso eu asseguro sempre, podem falhar todas eu estou lá.
Fomos apanhar um solinho, pôr o bronze em dia e a noiva começa a perguntar o que estava programado. Eu respondi logo, gajos obviamente!!! Muitos gajos e nús! Respondi isto, porque todas as despedidas que fui e organizem (calma, não foram muitas) elas nunca quiseram ir, e eu respeitei sempre isso e queria ver a reacção dela. Ela responde-me, olha era uma boa ideia, até era capaz de ser engraçado porque nunca fui.
Expliquei que tinha marcado outras coisas que não ver gajos...mas que no fim da noite logo decidiamos entre todas. Tarde boa, sol, calor, bronze, piscina, caracóis, cerveja e rir muito. Seguimos para o jantar, tudo organizado, todas juntas e bem dispostas. Fomos jantar a um sitio engraçado Touro Ibérico, nunca tinha ido lá, é giro, mais engraçado foi o senhor que estava a cantar falar constantemente na minha amiga que ia casar...e dedicar musicasa noite toda...Ana vou-te amar, Ana vou-te comer e eu chorava a rir. Depois do jantar começam a perguntar para onde vamos, tinha referido uma discoteca perto do restaurante, primeiro um bar...para conversar e dançar. A noiva pergunta pelos gajos...confirmei que não tinha pensado nisso. Mas que iamos a votos! Começo logo, com quem quer ir ver gajos? Umas diziam que respeitavam a vontade da noiva, que se ela queria ir também iam...sonsas. Outra a dizer que era contra isso, contra esse tipo de divertimento, mas que ia contrariada...uma alma caridosa portanto....o resto alinhou.
Tentei acalmar as virgens assustadas, expliquei que tinha ido uma vez há uns 8 anos, que não havia problema, que eles fazem os shows deles, que não há contacto, só se pagares, que é tudo muito tranquilo e que na realidade iamos para nos divertirmos.Aquilo mais parece uma discoteca. Então lá fomos...
Eu sou zero em Lisboa! É pá conheço o básico, nada mais que isso. Se é para entrar em contramão, estou lá. Levei carro, levo quase sempre, porque há quem não beba e trás o bichinho são e salvo.
Começo por falar num jardim, depois na portugália e andei perdida. Andámos perdidas, às tantas da manhã em Lisboa. Como eu sempre digo, haja gasoleo. Parei ao pé de uns taxistas a dormitar e não vou de modos, Boa noite sabe dar-me a morada de um bar de strip?! O homem fecha os olhos, devia estar a pensar qualquer coisa e diz a morada. Coloco a morada no gps e siga. Nisto ando perdida novamente, porque as setas do gps e eu não nos damos bem e andei de rua em rua, sentidos probidos, enfim.
Vejo um rapaz ao fundo da rua e começo, desculpe, desculpe o Senhor, sabe dizer-me onde é um bar de strip para mulheres? O rapaz ri, chega ao pé do carro, faz sinal para o próprio corpinho e diz, é aqui. Nisto entramos e percebo que juntaram dois clubes num só, os de mulheres os de homens. Fomos sentar numa mesa em frente de um varão. Sem palco sem nada. Tudo assim muito ao monte, muito próximo, muito sem jeito nenhum. Ai Solana, mulher onde te foste meter. Olho para o bar e alguns strippers estão lá sentados. Sentados a fazer o que pensei eu? Que mau aspecto.
Sentámos, começámos a falar e começa o primeiro show, este dançarino, senta-se no colo de uma amiga minha e diz que a vai seduzir.... do género deixa-me seduzir-te. Não correu bem, a minha amiga ia seduzindo a mão dela na cara dele e eu só me ria (estas cenas fazem-me rir). Achámos que aquilo era um pouco toque a mais, alguma próximidade. Amigos, nós só estamos a ver a banda passar. Dispensamos a cena do toque, a cena das danças com o stripper. Estávamos sentadas e derrepente do nada, salta uma noiva, doida, a perguntar porque estavamos tão quietas, parecia que tinhamos 19 anos e virgens, ela tinha 40 era muito feliz e com filhos e que ia casar com o amor da vida dela. Referente a isto só posso dizer, coitado do rapaz, digamos que actuação dela provocou um pouco de vergonha alheia. Mas tudo bem, cada um faz o que bem entende. Percebo claro, que mediante aquelas participações voluntárias das mulheres que estavam a assistir, o nosso grupo parecesse uma cambada de virgens ofendidas. Mas acho que há limites. Aquilo foi surrial! Se eu chego assim aos 40, 45 anos, não sei não. Os strippers vieram falar connosco, tudo muito normal, nada de toques, apenas conversar. Nisto aparece um rapaz que vinha do strip feminino a dizer, dá cá 5, diverte-te...as minhas amigas pensaram que era um amigo meu. Enfim...Num todo, aquele bar é mau que dói. Nem falo do espaço minusculo, do espectáculo, ou dos próprios dançarinos. Não era suposto danaçarem e despirem-se, como uma arte? Não era suposto serem muito giros? Enfim... Achei aquilo um pouco decadente. Resultou para o que queriamos, ir ver algo diferente, rir, converar.
Saimos de lá fomos dançar até ao nascer do dia e depois fomos tomar o pequeno almoço, isto sim foi bom a valer.
Comentários
R.
Contado por um amigo é lindo...é sempre o amigo! ;)
Na verdade, foi mesmo. Olha, e até aparecia em programas (maus) de tv e tudo :-)
R.
Viste ao vivo e agora para relembrar os velhos tempos ligas a tv...ehehe
(era piada, eu sei que não vês)
Em tempos ouvi qualquer coisa sobre isso.
Onde estive agora, houve uma mulher ficou a discutir com um stiper porque ele no final não tirou a tanga..a reclamar...