Pela boca morre o peixe

sim, andei anos a dizer, que o meu filho não iria fazer birras, nem atirar-se para o chão.
Hoje foi o dia.
Atirou-se para o chão, berrou, gritou e rebolou no chão. Parte positiva, o dono do estabelecimento, já não precisade limpar o chão.
Percebi que as decisões sobre ignorar ou dar uma palmada, andam quase lado a lado. Ás tantas só apetece mesmo bater, dar-lhe uma valente palmada. Expliquei-lhe e ele nada. Disse-lhe que não...e ele nada.
Dei-lhe uma palmada.
Ficou pior, vermelho a berrar e a espernear. Eu a tentar sentá-lo no meu colo e o gajo parecia uma enguia, escorregava por todo o lado.
E eu calmamente, dizia para estar quieto, que iamos embora. Não resultou.
Sentei-o e disse-lhe que se saisse dali levava uma palmada a sério.
Levantou o dedo e começou a ralhar comigo.
O sacana tem saídas engraçadas. Mas eu mantive a minha pose e ele começou a comportar-se melhor.
No fim disto, estava desorientada e completamente transpirada, até parecia que tinha ido fazer jogging.
Este puto mata-me. É que ele não era assim...como é que os putos mudam tanto...
Safado.

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